O Homem Espiritual - Watchman Nee - Ebook Grátis


Watchman Nee tornou-se bastante conhecido através de muitos livros que são a transcrição das mensagens que proferia. Alguns são resultado de conferências especiais sobre temas específicos, outros são a compilação de várias mensagens anunciadas em ocasiões diversas e agrupadas por assunto.

O Homem Espiritual, contudo, foi o único escrito de próprio punho, sendo a urgente mensagem sobre o caminho da vida espiritual e o estratagema da batalha espiritual, examinados profundamente à luz da Palavrade Deus e da experiência do autor.




Obs: O link foi encontrado na web e testado, não hospedamos nada, aproveitem enquanto está disponível.


Estado Islâmico faz ameaças aos fundadores do Twitter e do Facebook

Estado Islâmico faz ameaças aos fundadores do Twitter e do Facebook
Eles reclamam do fechamento de contas e grupos administrados que promovem o terrorismo nas redes sociais
Estado Islâmico faz ameaças aos fundadores do Twitter e do FacebookEstado Islâmico faz ameaças ao fundador do Facebook
Em um novo vídeo divulgado pelo Estado Islâmico eles prometem atacar os fundadores das redes sociais Twitter e Facebook. Isso porque as empresas resolveram bloquear conteúdo terrorista nas redes sociais.
No vídeo que ameaça Jack Dorsey, do Twitter, e Mark Zuckerberg, do Facebook, o EI promete tomar dez contas para cada uma que for bloqueada por divulgar o terrorismo.
“Se vocês fecharem uma conta, nós tomaremos dez em troca e logo seus nomes serão apagados, após deletarmos seus sites, se Alá quiser”, diz trecho da ameaça.
Durante o vídeo as imagens dos dois executivos aparecem perfuradas com balas e os terroristas ainda afirmam ter o controle de mais de 10.000 contas e 150 grupos no Facebook, além de 5.000 perfis no Twitter.
Na primeira semana de fevereiro o Twitter anunciou a suspenção de 125.000 contas relacionadas ao terrorista desde meados de 2015.
A empresa já está ciente das ameaças, mas afirmou que não irá se pronunciar sobre este vídeo porque as ameaças são frequentes. “Acontece o tempo todo”, disse um porta-voz do Twitter.
Em março do ano passado a empresa de Dorsey já havia sido ameaça pelo EI. Na época os terroristas disseram que a guerra virtual se tornaria real, isso porque a empresa faz questão de fechar as contas dos terroristas no microblog.
Em janeiro deste ano diversos empresários de tecnologia se reuniram com o governo americano para discutir formas de combate ao terrorismo on-line. Entre eles estavam os executivos do Twitter, Facebook, Apple, Microsoft, além de Michael Rogers, diretor da Agência de Segurança Nacional, e James Comey, diretor do FBI. Com informações Veja

O Tapete (The Rug)

O banco - Lugar das decisões

Pregação: A Cruz, Última mensagem de Billy Graham na TV

Pregação: Minha Casa Lugar de Transformação - Pr. Josué Gonçalves

Pregação: Tentação, o Desafio Nosso de Cada Dia! - Pr. Josué Gonçalves

Você Está Com Raiva de Deus?

Por: David Wilkerson
Creio que não há nada mais perigoso para um cristão do que estar amargurado com Deus. Contudo, estou chocado pelo número cada vez maior de crentes que vejo irritados com o Senhor. Eles podem não o admitir – mas no íntimo estão nutrindo um tipo de ressentimento contra ele. Por que? Acham que ele não está interessado em suas vidas ou em seus problemas! Estão convencidos que ele não se interessa – porque não respondeu a uma oração em particular  ou porque não agiu a seu favor.
Recebi há pouco uma carta de um jovem que está preso em uma cadeia em um dos Estados do Sul do EUA. Este moço, condenado pela justiça, anteriormente era um cristão consagrado – mas agora diz que está com raiva de Deus. Eis as suas palavras:
“Estou enfiado em um buraco no meio do inferno – e parece que Deus vai me deixar aqui! Houve uma época quando quis seguir a Cristo de todo meu coração. Mas havia um pecado que me oprimia – um pecado sexual. Eu tentava me arrepender, mas nunca deu certo. Lia minha Bíblia, estudava e orava – mas não adiantava. Meu pecado sempre era quem comandava. E agora estou preso em uma cadeia por muito tempo, devido a ele.”
“Desisti da luta espiritual. Parece que não adianta se esforçar. Deus livrou-me das drogas e do álcool quando eu era um recém- convertido. Mas, por que ele não levou a minha luxúria sexual?”
Todas as páginas da carta deste homem estavam cheia de amargura contra Deus. Ele permitiria que seu ressentimento se transformasse em uma ira totalmente exposta!
Vejo ira semelhante entre um número crescente de ministros de várias denominações. Ficaram desiludidos, desgastados, zangados com Deus – e agora estão abandonando seus chamados. Quando se lhes pergunta por quê, eles respondem:
“Fui diligente, fiel; dei o melhor de mim. Mas quando mais me esforçava, menos resultado via. Minha congregação não era reconhecida. Todas minhas orações pareciam ser em vão. Chegou uma hora em que tudo aquilo que eu pegava soava falso, pois não estava funcionando na minha própria vida. Agora estou deixando o ministério até que eu consiga resolver estas coisas.”
Tenho visto ao longo dos anos que pouquíssimos ministros com este problema retornam ao ministério. Por que? Porque se agarram com muita força à sua irritação contra Deus! Dizem: “Fiz tudo certo. Mas não aconteceu nada da maneira que eu esperava. Fui fiel a ele – mas ele falhou comigo!”
O Terrível Perigo e as Amargas Conseqüências de Guardar Amargura Contra Deus
Há pouco tempo atrás, resolvi ler uma biografia de missionários intitulada “Aggie” – e não consegui largá-la. Esta surpreendente história apertou meu coração e acabei sua leitura em uma só sentada.
Gostaria de resumir sua história aqui -porque ilustra de maneira viva o poder destrutivo da raiva cheia de amargura no coração do crente.
Em 1921, dois jovens casais de Estocolmo, na Suécia, responderam ao chamado de Deus para o campo missionário africano. Eram membros da Igreja Pentecostal Filadélfia, que enviava missionários para o mundo inteiro. Durante um culto missionário especial, estes dois casais receberam um chamado para irem para o Congo Belga, atualmente o Zaire.
Seus nomes eram David e Svea Flood, e Joel e Bertha Erickson. Svea Flood media apenas um metro e quarenta e dois centímetros de altura, e era uma cantora bem conhecida na Suécia. Mas os dois casais abandonaram tudo para oferecer suas vidas ao evangelho.
Quando chegaram ao Congo Belga, entraram em contato com o posto missionário local. A seguir, pegaram facões e literalmente foram abrindo caminho para dentro das matas do interior do Congo, infestado de insetos. David e Svea tinham um filho de dois anos, David Jr., e tinham de carregá-lo nas costas. Ao longo do caminho, as duas famílias pegaram malária. Mas continuaram indo adiante com grande zelo, prontos para serem mártires pelo Senhor.
Finalmente, chegaram a uma certa aldeia no interior. No entanto, para sua surpresa, o povo não permitiu que entrassem. Disseram aos missionários: “Não podemos permitir a entrada de nenhuma pessoa branca aqui, pois isso seria uma ofensa para nossos deuses.” Então as famílias dirigiram-se para uma segunda aldeia – mas lá também foram rejeitados.
A esta altura, não havia mais aldeias na região. As famílias esgotadas não tinham escolha a não ser fixarem-se naquele local. Então, abriram uma clareira no meio da floresta no alto de um monte, e construíram cabanas de barro, nas quais estabeleceram seus lares.
Com o passar dos meses, todos eles começaram a sofrer de solidão, de doenças e de desnutrição. O pequeno David Jr. ficou doente. E eles não tinham praticamente nenhum relacionamento com quaisquer dos aldeãos.
Finalmente, após cerca de seis meses, Joel e Bertha Erickson resolveram voltar para o posto missionário. Insistiram para que a família Flood fizesse o mesmo, mas Svea não podia viajar, pois havia se engravidado recentemente. E agora sua malária havia piorado. Além de tudo isto, David disse: “Desejo que a minha criança nasça na África. Vim para dar a minha vida aqui.” Então, a família Erickson simplesmente se despediu e iniciou a volta de cento e sessenta quilômetros, abrindo caminho pelo mato.
Durante vários meses Svea teve uma febre que produzia delírios. Contudo, durante todo aquele tempo, ela ministrou fielmente a um menino que vinha visitá-los, procedente de uma das aldeias que havia por perto. O menino foi o único convertido da família Flood. Ele trazia frutas para a família, e à medida que Svea lhe ministrava, ele simplesmente sorria de volta para ela.
Com o tempo, a malária de Svea se agravou tanto, que precisou ficar acamada. Ao chegar o tempo para nascer a criança, ela deu à luz uma saudável menina. Mas em uma semana, a mãe veio a falecer. Em seus últimos momentos, ela cochichou para David: “Dê o nome de Aina para a nossa filha.” E então, morreu.
David Flood ficou profundamente abalado pela morte de sua esposa. Reunindo todas as suas forças, ele pegou uma caixa de madeira e fez um caixão para Svea. A seguir, em uma primitiva sepultura nas encostas da montanha, enterrou sua amada esposa.
Ao se colocar de pé ao lado da sepultura dela, ele olhou para o filho ao seu lado. Aí, ouviu o choro de sua filha recém-nascida, na cabana de barro. E de repente, a amargura encheu seu coração. Uma ira cresceu dentro dele – a qual ele não conseguia controlar. A fúria tomou conta dele e gritou: “Por que o Senhor permitiu isto, Deus? Nós viemos aqui para dar nossas vidas! Minha esposa era tão bonita, tão talentosa. E aqui ela jaz, morta com vinte e sete anos de idade.
“Agora tenho um filho de dois anos de quem mal posso cuidar, e ainda mais esta bebezinha. Após mais de um ano nesta selva, tudo o que podemos mostrar como resultado é um garotinho da aldeia, que provavelmente nem entende o que lhe temos falado. O Senhor falhou comigo, Deus. Nossas vidas foram desperdiçadas!”
Nesta ocasião, David Flood empregou alguns homens das tribos locais como guias, e levou seus filhos para o posto missionário. Ao ver a família Erickson, ele falou raivoso: “Vou me embora! Não posso cuidar destas crianças sozinho. Vou levar meu filho comigo de volta para a Suécia – mas vou deixar minha filha aqui com vocês.” E assim, deixou Aina para ser criada pelos Ericksons.
Durante a viagem de volta para Estocolmo, David Flood ficou sobre o convés do navio em controvérsia com Deus. Ele havia dito a todo mundo que estava indo à África para ser mártir – para ganhar as pessoas para Cristo, qualquer que fosse o preço. E agora estava de volta como um homem derrotado e arrasado. Ele acreditava que havia sido fiel – mas que Deus o havia recompensado com total negligência.
Quando chegou a Estocolmo, ele resolveu se dedicar aos negócios de importação para fazer fortuna. E preveniu a todos em sua volta que nunca mencionassem Deus na sua presença. Quando isto acontecia, ele ficava furioso, e as veias saltavam no seu pescoço. Com o tempo, começou a beber intensamente.
Pouco depois que ele deixou a África, seus amigos Erickson faleceram de repente (possivelmente envenenados pelo chefe da aldeia local). Então, a pequena Aina foi entregue a um casal americano – pessoas queridas, que eu conheço, chamadas Arthur e Anna Berg. A família Berg levou Aina consigo para uma aldeia chamada Massisi, no norte do Congo. Lá, começaram a chamá-la de “Aggie”. E logo a pequena Aggie aprendeu a língua swahili e brincava com as crianças do Congo.
Ficando só a maior parte do tempo, Aggie aprendeu a brincar de jogos de imaginação. Ela imaginava que tinha quatro irmãos e uma irmã, e deu a todos eles nomes imaginários. Ela arrumava a mesa para seus irmãos, e conversava com eles. E imaginava que sua irmã estava continuamente procurando por ela.
Quando a família Berg foi de férias para a América, levaram Aggie junto, para a região de Mineápolis. Com o desenrolar dos acontecimentos, eles acabaram ficando lá. Aggie cresceu, e casou-se com um homem chamado Dewey Hurst, que mais tarde tornou-se o diretor da Faculdade Bíblica do Noroeste, a escola das Assembléias de Deus na cidade de Mineápolis, nos Estados Unidos.
Aggie, Já Adulta, Procura Seu Pai
Até então, Aggie não sabia que seu pai havia se casado novamente – desta vez com a irmã mais nova de Svea, uma pessoa que não servia a Deus. E agora ele tinha cinco filhos além de Aggie – quatro filhos e uma filha (exatamente como Aggie havia imaginado). Nesta época David Flood havia se tornado um alcoólatra crônico, e sofria grave perda da visão.
Durante quarenta anos Aggie tentou localizar seu pai – mas suas cartas nunca foram respondidas. Finalmente a escola bíblica concedeu a ela e ao marido passagens de ida e volta para a Suécia. Isso lhe daria a oportunidade de encontrar seu pai pessoalmente. Após cruzarem o Atlântico, o casal passou um dia em Londres. Resolveram fazer uma caminhada e então andaram até o auditório do Royal Albert Hall. Para sua alegria, encontraram lá uma convenção de missões pentecostais das Assembléias de Deus. Entraram e ouviram um pregador negro testificando a respeito da grande obra que Deus estava fazendo no Zaire – o Congo Belga!
O coração de Aggie saltava. Após a reunião, ela se aproximou do pregador e perguntou: “O senhor alguma vez conheceu os missionários David e Svea Flood?” Ele respondeu: “Sim. Svea Flood me levou ao Senhor quando eu era um garotinho. Eles tinham uma filha bebezinha, mas eu nunca soube o que aconteceu com ela.” Aggie exclamou: “Eu sou a menina! Eu sou Aggie – Aina!”
Quando o pregador ouviu isto, apertou as mãos de Aggie, abraçou-a e chorou de alegria. Aggie mal podia acreditar que este homem era o garotinho convertido, a quem a sua mãe havia ministrado. Ele crescera e se tornara um evangelista missionário para seu próprio país – que agora tinha 110.000 cristãos e 32 postos missionários.
No dia seguinte, Aggie e Dewey partiram para Estocolmo – e a notícia da sua chegada já se espalhara. A esta altura, Aggie sabia que tinha quatro irmãos e uma irmã. E para sua surpresa, três dos seus irmãos foram saudá-la no hotel. Ela perguntou-lhes: “Onde está David, meu irmão mais velho?” Eles simplesmente apontaram para o lobby em direção a uma figura solitária, sentada numa cadeira. Seu irmão, David Jr., era um homem enrugado, de cabelos grisalhos. Como seu pai, ele se tornara amargurado, e quase destruíra sua vida com o álcool.
Quando Aggie perguntou a respeito de seu pai, seus irmãos se ruborizaram com raiva. Todos eles o odiavam. Nenhum deles falava com ele já fazia alguns anos.
Aí, Aggie perguntou: “E minha irmã?”. Eles lhe deram um número de telefone, e Aggie imediatamente fez a ligação. Sua irmã atendeu o telefone – mas quando Aggie disse quem era, ela subitamente desligou. Aggie tentou ligar novamente, mas não obteve resposta. Em pouco tempo, porém, sua irmã chegou ao hotel, e lançou seus braços em torno dela. E disse-lhe: “Sonhei com você a minha vida toda. Eu costumava abrir um mapa-múndi na mesa, colocar um carrinho de brinquedo sobre ele, e fingir que dirigia por toda parte para encontrá-la.”
A irmã de Aggie também desprezava seu pai, David Flood. Mas prometeu ajudar Aggie a encontrá-lo. Então, saíram de carro em direção a uma região empobrecida de Estocolmo, onde entraram num edifício deteriorado. Quando bateram à porta, uma mulher as recebeu. Lá dentro, garrafas de bebidas alcoólicas estavam caídas por toda parte. E deitado sobre uma cama num canto estava seu pai – o antigo missionário David Flood. Ele agora tinha setenta e três anos de idade e sofria de diabetes. Ele também havia sofrido um derrame cerebral e tinha cataratas nos dois olhos.
Aggie pulou para seu lado, gritando: “Papai, sou a sua filhinha – aquela que o senhor deixou na África.” O velho virou e olhou para ela. Lágrimas formaram-se em seus olhos. Ele respondeu: “Eu jamais desejei entregar você para os outros. Eu simplesmente não conseguia cuidar de vocês dois.” Aggie respondeu: “Tudo bem, papai. Deus cuidou de mim.”
Subitamente, o rosto de seu pai se cobriu de trevas. “Deus não cuidou de você!” ele vociferou. “Ele arruinou toda a nossa família! Ele nos levou para a África, e a seguir nos traiu. Não houve nenhum resultado do tempo que passamos lá. Foi um desperdício de nossas vidas!”
Aggie então contou-lhe a respeito do pregador negro que acabara de encontrar em Londres – e como o país havia sido evangelizado através dele. “É tudo verdade, papai”, ela dizia. “Todo mundo está sabendo a respeito daquele garotinho que se converteu. A história chegou a todos os jornais.”
De repente o Espírito Santo caiu sobre David Flood – e ele se quebrantou. Lágrimas de dor e arrependimento desceram pelo seu rosto – e Deus o restaurou.
Pouco tempo após o encontro deles, David Flood morreu. E apesar de haver sido restaurado para o Senhor, ele deixou apenas ruínas atrás de si. Além de Aggie, seu legado eram cinco filhos – nenhum deles salvo, e todos tragicamente amargurados.
Aggie escreveu toda a história. No entanto, enquanto trabalhava nisto, foi acometida de câncer. Logo após terminar seus escritos, ela partiu para ficar com o Senhor.
Esta Mensagem É Para Todos Que Acham – Como David Flood – Que Têm O Direito De Ficar Com Raiva De Deus!
David Flood representa muitos cristãos de hoje. Ficaram desapontados, decepcionados – e agora estão cheios de ira para com Deus!
A Bíblia nos dá um exemplo  disto no livro de Jonas. Assim como David Flood, Jonas recebeu um chamado missionário vindo de Deus. E foi para Nínive pregar a mensagem de julgamento que Deus lhe deu a cidade seria destruída em quarenta dias.
Após entregar a mensagem, Jonas sentou-se num monte, aguardando que Deus começasse a destruição. Mas quando os quarenta dias passaram, nada aconteceu. Por que? Nínive se arrependera – e Deus mudara de idéia quanto a destruí-los!
Isto deixou Jonas irado. Ele clamou: “Senhor, tu me traístes! Tu colocastes um chamado em meu coração para vir aqui e pregar sobre o julgamento. Todos em Israel ficaram sabendo. Mas agora, tu mudastes tudo sem me avisar. Estou parecendo um falso profeta!
Jonas assentou-se sob o sol quente amu-ado – irritado com Deus! Contudo, em suai misericórdia, Deus fez nascer uma planta para proteger Jonas do calor: “…para que fizesse sombra sobre sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto…” (Jonas 4.6).
Bem, a palavra “desconforto” aqui significa “desprazer, desapontamento”. Em outras palavras, Jonas estava desconfortável porque as coisas não haviam corrido como ele planejara. Deus havia mudado seu curso – e o orgulho de Jonas fora ferido!
É aqui que se inicia a maior parte da raiva contra Deus – com um desapontamento. Deus pode nos chamar, nos dar um objetivo e nos enviar – mas ele pode fazer mudanças em seu plano soberano sem nos consultar. E então, quando as coisas não correm como havíamos planejado, podemos sentir-nos desorientados ou traídos.
Quando chegamos a este ponto, Deus compreende nosso choro de dor e confusão. Afinal de contas, nosso choro è humano. E não difere do clamor de Jesus sobre a cruz: “Pai, por que me desamparastes?”
Mas, se continuamos a alimentar um espírito de irritação, isto produzirá ira em nosso interior. E Deus nos fará a mesma pergunta que fez a Jonas: “É razoável esta tua ira…?” (v. 9). Em outras palavras: “Você acha que tem o direito de ficar zangado?”
Jonas respondeu: “Eu tenho todo o direito de ficar zangado, até o dia em que eu morrer!” Aqui estava um profeta que estava tão exasperado, tão irritado, tão cheio de ira para com Deus, que disse: “Não me importa se eu vivo ou morro! Meu ministério é um fracasso. E todo meu sofrimento foi em vão. Passei três dias e três noites no ventre malcheiroso daquela baleia – para quê? Deus mudou tudo o que tinha a ver comigo. Tenho todo o direito de estar zangado com ele!” Muitos cristãos são iguais a Jonas – acham que têm o direito de estar com raiva de Deus. Eles pensam: “Eu oro, leio minha Bíblia, obedeço a palavra de Deus. Então, por que vieram sobre mim todas estas lutas? Por que não vejo as bênçãos que Deus me prometeu? Ele falhou comigo!”
O Maior Perigo de Alimentar Ira e Irritação Para Com Deus É Que Se Pode Ultrapassar o Limite e Chegar a uma Posição Irreversível!
É possível você chegar a um ponto, onde não será mais capaz de ser tocado. Este é o ponto onde nada e ninguém pode consolá-lo!
Jeremias escreveu: “…Ouviu-se um clamor em Rama, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem” (Jr 31.15).
Na época que Jeremias escreveu isto, Israel estava sendo levado para o cativeiro pelos assírios. Seus lares haviam sido queimados e destruídos, e todas suas vinhas foram danificadas. Jerusalém fora reduzida a uma pilha de entulho. Em toda sua volta, não se via senão ruína e desolação. Então Jeremias usou Raquel – uma ancestral de Israel -como sendo aquela personagem em prantos, tão perturbada por ver seus filhos sendo levados, que nada a poderia confortar.
Em essência, Jeremias estava dizendo que estes israelitas que se lamentavam, haviam se aprofundado na amargura – e que estavam além do limite de qualquer tipo de consolo! Jeremias não os podia confortar; não adiantava nem tentar falar com eles. Em suas mentes, Deus havia permitido que o cativeiro os vencesse – e tinham o direito de se amargurarem com ele!
Contudo, aqui está o perigo. Quando armazenamos nossas inquirições e nossas queixas por muito tempo, elas se transformam em irritação. Aí nossa irritação se transforma em amargura. E finalmente, nossa amargura se transforma em raiva. Quando chegamos a este ponto, não damos mais ouvidos à reprovação. A palavra de Deus não tem efeito sobre nós. E ninguém – nenhum amigo, pastor ou cônjuge – pode nos alcançar. Nós bloqueamos toda a insistência do Espírito.
Para Aqueles que Admitem Estar Próximos ou Mesmo Já Terem Passado o Ponto de Recusa da Consolação, Há Boas Notícias!
A Palavra de Deus diz que há esperança! “Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo” (Jr 31.16). Em outras palavras: “Pare de chorar – pare de se queixar. Eu vou recompensá-la pela sua fidelidade!”
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58). Amados, seus prantos e suas orações não foram em vão! Toda sua dor e todas suas lágrimas tiveram um propósito.
Deus está lhes dizendo: “Vocês pensam que tudo acabou. Vocês enxergam unicamente suas circunstâncias – o fracasso, a ruína, a falta de resultados. Aí vocês dizem: ‘Cheguei ao fim’. Mas eu lhes digo que é o início! Tenho diante de mim a recompensa que estou prestes a derramar sobre vocês. Tenho coisas boas em mente em relação a vocês – coisas maravilhosas. Então, parem com seu choro!”
Prezado santo, permita que o Espírito de Deus cure toda sua amargura, sua raiva, sua ira – antes que ela destrua você! Você pode estar vendo apenas ruína em sua vida – mas ele vê a restauração! Permita que ele o restaure agora da desolação que o cerca. Ele tem apenas coisas boas em mente para você – porque ele “…se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Aleluia!
Copyright ©  1999 by World Challenge, Lindale, Texas, USA
David Wilkerson é pastor da Times Square Church, em NY, e autor de vários livros.
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“Se você está à procura de uma religião que o faça sentir realmente confortável, eu certamente não recomendaria o cristianismo”.
C. S. Lewis

Louvor: Como na primeira vez - Casa de Davi

Os 5 piores erros que muitos cometem ao ler a Bíblia

André Sanchez
os 5 piores erros que muitos cometem ao ler a BibliaA Bíblia Sagrada é um livro maravilhoso. É o livro mais vendido no mundo e, para nós cristãos, é a regra de fé e prática. Aqueles que já tiveram a oportunidade de degustar um pouco dos ensinos bíblicos nunca mais serão as mesmas pessoas, pois a Bíblia é viva e o poder da Palavra de Deus é transformador.

O famoso evangelista Billy Graham disse algo interessante sobre a Bíblia, ele disse que “a Bíblia é mais atual do que o jornal que irá circular amanhã”. E ele tem razão. Mesmo depois de centenas de anos os escritos são atuais.

Porém, mesmo com todas estas características positivas, não podemos negar que a Bíblia não é um livro tão fácil de ser lido e que a sua leitura deve ser cuidadosa para que não seja distorcida. Pensando nisso, listei os cinco principais erros que muitas pessoas cometem ao ler a Bíblia. Evitar esses erros vai ajudar qualquer leitor apaixonado pela Palavra de Deus a extrair dela o seu real significado, que é o desejo de Deus para o leitor de Sua Palavra.

Erro 1 – Ler a Bíblia abrindo-a aleatoriamente

Não é difícil encontrar pessoas que praticam esse tipo de leitura. Inclusive, sei de igrejas que permitem que pregadores usem essa “técnica” no púlpito. Ou seja, abrem a Bíblia aleatoriamente e onde cair começam a ler. Entendem que dessa forma Deus irá falar misteriosamente. Essa é uma das piores formas de ler a Bíblia, pois não se têm um estudo sistemático que busque entender os contextos, as sequências, os fatos e outras informações importantes para compreensão de um texto corretamente em seu sentido. Geralmente quem lê a Bíblia dessa forma não sabe nada de Bíblia, não consegue entender muito do que está lendo e fica tentando adivinhar o que quer dizer aquele texto que caiu em frente aos seus olhos.

Erro 2 – Ler a Bíblia sem ler os contextos

Todo texto tem um contexto, que é o que vem antes e o que vem depois daquele texto. Muitos leem a Bíblia por pedaços. Ou seja, hoje leem um capítulo de Salmos, amanhã leem um capítulo em Gênesis, depois leem Apocalipse, etc. Esse tipo de leitura prejudica em muito o entendimento correto do que Deus quis comunicar na Bíblia. É muito importante que as leituras sejam feitas englobando todo o contexto. Se você for estudar, por exemplo, o livro de Gênesis, que o estude inteiro em sequência, buscando compreender de forma geral a história e o contexto ali mencionados. Ou se for ler um trecho de algum livro, que leia um pouco do que foi escrito antes e depois desse trecho. Textos lidos fora de seus contextos podem tomar sentidos diferentes e totalmente contrários ao que realmente significam.

Erro 3 – Ler a Bíblia sem um dicionário por perto

Ninguém é tão culto que saiba e lembre de todos os significados das palavras. A Bíblia é um livro extenso, tem o emprego de centenas de palavras, das quais muitas não conhecemos muito bem o significado. Muitos leem a Bíblia e não entendem bem o sentido de algumas passagens, pois não checam um dicionário quando se deparam com uma palavra desconhecida. Dessa forma, perdem o ensino daquele texto e acabam também não compreendendo versos próximos que dependem daquele. Ter um dicionário é muito importante para quem quer ler e entender a Bíblia. Não pesquisar os significados de palavras desconhecidas torna a leitura pobre e fraca.

Erro 4 – Ler a Bíblia em qualquer lugar

A leitura e o estudo são atos que exigem atenção. Apesar de existirem alguns poucos que conseguem se concentrar em diversas coisas ao mesmo tempo, a maioria não consegue. Muitos reclamam de ter lido a Bíblia várias vezes, mas ainda não entendem muito do que leem. Não é de se admirar que muitos deles não entendem porque não leem com foco e atenção. Ler a Bíblia em lugares barulhentos, agitados ou que tirem a sua atenção é perda de tempo. Eu gosto de comparar um bom leitor da Bíblia a um cirurgião. Será que um cirurgião operando um paciente faz bem em colocar uma tevê na sala da cirurgia e, enquanto opera um coração, assiste também seu programa favorito? Não dá, não é verdade?! Assim como uma cirurgia requer atenção exclusiva do cirurgião, o leitor da Bíblia também deve dar atenção exclusiva a esse encontro com o texto sagrado e Seu autor.

Erro 5 – Ler a Bíblia sem regularidade

Acho interessante como algumas pessoas leem a Bíblia: uma vez na semana, no máximo duas. Cinco a dez capítulos apenas por semana e, alguns mais relaxados, demoram um mês inteiro para ler isso. Isso é muito ruim. Para que nosso cérebro aprenda coisas complexas é necessário que ele seja exposto àquilo com certa frequência. Por exemplo, ninguém consegue se formar em uma profissão indo uma vez por mês na faculdade e nos outros dias não estudando nada sobre o tema. Geralmente as faculdades incentivam o estudo pelo menos cinco dias da semana, aí tem os estágios para vivenciar o estudo na prática, os trabalhos, etc. Tudo isso forma um profissional que domina o tema do estudo. Quem deseja “dominar” o texto bíblico também precisa aprender a ter regularidade. Isso quer dizer que é importante que haja o contato com a Palavra de Deus por mais tempo e não somente alguns poucos minutos por semana. É um grande erro achar que irá conhecer a Bíblia a fundo estudando-a 30 minutos por semana.

Fonte: Esbocando Ideias

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Boa leitura e estudos!


Cultura Islâmica, eles estão chegando!

O Sermão da Montanha: As Bem-Aventuranças

Só quem tem Deus no coração consegue Perdoar

Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".
João 13:35

Evangelismo Criativo

A Islamização da França

Enquanto muitos pastores brigam por poder e status, um grande inimigo do cristianismo vem se fortalecendo, usemos nossa liberdade enquanto podemos para pregar o evangelho!

O Islã é uma religião de paz? O testemunho de um ex-muçulmano



Diante dos atentados terroristas do dia 13 de novembro de 2015 em Paris e dos milhões de refugiados muçulmanos que foram asilados na Europa nos últimos meses, a pergunta que o Ocidente tem feito é: o Islã é mesmo uma religião de paz? Quando um muçulmano diz que Alá é um deus de paz, ele está sendo sincero ou trata-se de taqiya (mentira “santa”, no intuito de enganar os “infieis”)?
Eis o testemunho de Nabeel Qureshi, ex-muçulmano, a respeito desta questão. 

Como deixar seu Windows 10 mais rápido

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Estudo sobre o livro de Gênesis por um dos grandes estudiosos da bíblia de nosso país, um excelente livro para quem estuda a palavra de Deus. 




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Bençãos versus Espiritualidade

Crescimento é sinal da benção de Deus??? 

Deus sente saudades de você, ouça Deus falar com você!

Os Religiosos sabem tudo de religião e nada de Deus


Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua espiritualidade não tem valor real algum!
Tiago 1:26


Você pode Ser a diferença na vida de alguém - Compaixão!!!


Disse Jesus: Portanto, ide aprender o que significa isto: ‘Misericórdia eu quero, e não sacrifícios’.
Mateus 9:13


Ubuntu - Thiago Rodrigo


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"Ubuntu" é uma palavra que representa uma filosofia e uma ética antiga africana que significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós".
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O Brasil Tem Cura - Rachel Sheherazade - Ebook Grátis


“O Brasil Tem Cura” faz uma radiografia sem máscaras da nossa política e, em busca de soluções, põe sob os holofotes as principais mazelas que assolam o país. Partindo de uma analise histórica, Rachel Sheherazade identifica alguns dos problemas que adoecem o Brasil e propõe caminhos para sana-los, partindo do pressuposto de que o país só será passado a limpo se cada brasileiro fizer sua parte e passar a agir com integridade inegociável, ensinando essa postura às futuras gerações. Não adianta esperar que a mudança comece pelos outros: cada um tem de fazer o que lhe compete. Nessa perspectiva, o objetivo da obra é levar o leitor a repensar suas atitudes, para que, pela soma de ações individuais, o país resgate valores como a justiça, a segurança, o respeito, a cidadania, o patriotismo e a ética. Este livro procura renovar as esperanças no Brasil e inspirar o leitor a tornar-se um agente de transformação de um país que agoniza em meio a escândalos e problemas que parecem não ter fim. O Brasil convalescente precisa de cura, libertação e restauração – e o brasileiro é o remédio.






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Doutrina da Predestinação

LENDO A PREDESTINAÇÃO COM AS LENTES DA PRESCIÊNCIA


“Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade...”.

“Nele fomos também escolhidos tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade” (Ef 1.4,5;11).


Os três versículos supracitados formam a base clássica calvinista para assegurar que Deus, em Sua inquestionável soberania, já escolheu alguns para receberem o céu por prêmio, e os demais eleitos para a exclusão desse céu, predestinados ao inferno.

Tais afirmativas focadas em textos isolados levam invariavelmente a conclusão de que a Bíblia é contraditória. Como conciliar tais declarações acima com os versículos que indubitavelmente afirmam que o Pai celeste não faz acepção de pessoas, que nEle não há parcialidade, ou com os textos que dizem que Deus ama a todos os homens e não quer que nenhum se perca, que Deus ofereceu gratuita e graciosamente a salvação ao mundo inteiro?

Simplesmente não há possibilidade de encontrar solução! Ou Deus ama a todos ou Deus ama alguns que foram escolhidos para a salvação. Acreditar que Deus ama a todos e prova isso escolhendo alguns para salvar é um contra-senso que beira a insanidade. Se os versículos de Efésios são suficientes para a compreensão das mecânicas da redenção, somos forçados a dizer, por exemplo, que Pedro mentiu ao escrever que Deus é paciente, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3.9b). Somos obrigados a afirmar que os registros de Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 1 Tm 2.6; Tt 2.11; 1 Jo 2.2; 1 Jo 4.14 estão errados.

Daí o perigo de se estabelecer doutrinas baseadas em um ou poucos versículos, mormente versículos difíceis ou mesmo obscuros, razão da existência da tantas seitas, realidades residuais da rebeldia com eficiência única para levar adeptos ao afastamento das verdades reveladas nas Escrituras e ao eterno banimento da presença de Deus.

Chegou o momento de esclarecer as discrepâncias a partir de um questionamento intelectualmente honesto. As contradições escriturísticas são apenas aparentes, ou para além da superfície, estão num nível profundo? Erros humanos grosseiros num livro divinamente inspirado, ou nada disso?


Equalizando as contradições

Os calvinistas usam também o capítulo 9 de Romanos para validar sua visão de mundo dos favoritos de Deus. Utilizam por exemplo Rm 9.11-16. Acompanhe:

"Todavia, antes que os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa boa ou má - a fim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por obras, mas por aquele que chama - foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais novo".
Como está escrito: "Amei Jacó, mas rejeitei Esaú”.
E então, que diremos? Acaso Deus é injusto? De maneira nenhuma!
Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão"
Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus".


Fica a pergunta: acaso o texto diz que Deus elegeu Jacó para mandá-lo para o céu e Esaú para enviá-lo o inferno? Não diz o texto que o a eleição tinha o propósito explanado na frase “o mais velho servirá ao mais novo”? O texto não teria relação com a escolha de um povo por meio do qual viria o Messias e não seria Jacó o pai das doze tribos desse povo?

É claro que Deus teria que eleger um povo de onde viria o salvador da humanidade e uma pessoa para ser o progenitor dessa raça. E aqui sim entendemos com clareza como atua a soberania divina, em contraposição ao esforço ou desejo humano. Deus é quem determina a eleição de um povo a respeito do qual está escrito “a salvação vem dos judeus”.

Algumas versões da Bíblia traduzem a frase “Amei Jacó, mas rejeitei Esaú” como “Amei a Jacó, e odiei a Esaú”. Aqui o apóstolo Paulo toma de empréstimo as expressões do livro de Malaquias 1.3. No caso do último livro do AT o contexto retrata a nação de Israel (Jacó) em contraposição à nação de Edom (Esaú).

Saindo do isolamento desértico de versículos - deixo essa característica para as seitas - e contextualizando com toda a Bíblia, evidentemente Deus não odeia ninguém porque Deus é amor (1 Jo 4.16). Segundo, em Malaquias, Deus não está falando da pessoa Esaú, mas da nação proveniente dele, Edom. Sobre a questão, o raciocínio de Norman Geisler, um dos mais renomados eruditos cristãos - e de Thomas Howe -, é pertinente e digna de aceitação:

“A nação de Edom merecia a indignação de Deus pela ‘violência feita a teu irmão [Israel]’ (Ob 10). Eles se posicionaram ao lado dos inimigos de Israel, fecharam o caminho por onde poderiam escapar, e até mesmo entregaram aqueles que tinham permanecido (vv. 12-14).
Finalmente, como no caso dos nicolaítas, Deus odeia as obras do pecador, mas não o pecador em si. João diz aos crentes que eles devem odiar as obras dos nicolaítas, as quais Deus também odeia (cfAp 2.6)”. (Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, p. 331).

Como Geisler, muitos eruditos cristãos entendem que, na carta aos Romanos, Paulo está lidando com eleição nacional e não individual. De todo modo o texto de Rm 9.11-16 não têm nada que ver com Deus eleger alguns para o céu e a maioria para o inferno.

Outro texto favorito dos calvinistas é Romanos 9.18: “Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele quer”.

Novamente o texto relaciona-se ao cumprimento dos propósitos de Deus aqui na terra, só. Relacioná-lo a predestinação de alguns para o céu e outros para o inferno é estultícia.

Um texto adicional usado pelos predestinacionistas fatalistas é Rm 9.20-22:

"Mas quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: 'Por que me fizeste assim?’
O oleiro não tem direito de fazer do mesmo barro um vaso para fins nobres e outro para uso desonroso?
E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos de sua ira, preparados para a destruição?"

Também não está relacionado ao exemplo de alguém que estava predestinado a ir para o inferno antes mesmo de nascer, não podendo questionar a Deus sobre esse destino infeliz. Esse trecho precisa ser contextualizado com o capítulo 2 do livro de Romanos, por exemplo, Rm 2.4. Deus não exerce sua liberdade de escolha, de decisões, arbitrariamente. Deus demonstra grande paciência com o vaso para uso desonroso, objeto da sua ira, com a finalidade de levá-lo ao arrependimento. Mas a paciência e a bondade de Deus podem ser rejeitadas.


Presciência: a chave para a compreensão da predestinação

Por fim, felizmente, encontramos na Bíblia versículos que encerram as contradições. O fator determinante é o pré-conhecimento ou presciência de Deus. Nos versículos subseqüentes, preste atenção nas palavras em negrito.

O primeiro texto é Romanos 8.29,30:

“Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou”.

O segundo texto é 1 Pe 1.1,2:

“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia, escolhidos de acordo com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas”.

A Bíblia não poderia ser mais clara. Tudo se baseia no pré-conhecimento de Deus. Vasos para honra ou desonra, vasos de ira, preparados para destruição, eleitos... tudo é determinado pela antevisão dos fatos e pessoas. Deus é onisciente, para Ele passado e futuro é sempre presente. Deus sempre soube quais seriam as pessoas que rejeitariam a salvação e quais se renderiam a Ele em arrependimento e as predestinou:  Aquelas que Deus previu, antes da existência do Universo, que iriam rejeitá-lo, as preparou para serem vasos de ira e desonra. E Deus providenciou para que, aquelas que por vontade própria seriam receptivas ao evangelho, fossem alcançadas pelas boas novas do reino; essas que não resistiriam ao chamado foram predestinadas para serem vasos de honra para a salvação eterna. Tudo se fundamenta na presciência. O chamado para salvação é para todos, porém somente são salvos os que aceitam tal chamamento.

A palavra de Deus é realmente fantástica, deixou dois registros objetivos para conciliar as aparentes contradições entre os versículos que parecem afirmar que Deus escolhe arbitrariamente quem vai para o céu e, portanto só amando alguns, com os textos que dizem que Deus ama a todos, não desejando que nenhum morra, mas que todos se arrependam, posto que o sacrifício de Cristo na cruz foi em prol de todo o mundo.

Aqueles que de antemão conheceu seriam aqueles que Deus anteviu que ao ouvir Sua voz não endureceriam o coração; seriam aqueles que ao ouvir a batida de Jesus na porta do coração, abririam a porta; esses, Deus conheceu, predestinou, justificou e glorificou. São os escolhidos conforme o pré-conhecimento de Deus Pai.

“Deus, de forma clara, certificou-se de que o evangelho seria apresentado a todos que Ele sabia que creriam em sua palavra. Portanto, a presciência é a chave da predestinação” (Dave Hunt, Em Defesa da Fé Cristã, p. 305).

Agora fica até mais clara a predestinação de alguns para ministérios. Novamente a base é a presciência, como foi o caso do profeta Jeremias.

"Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações" (Jr 1.5).

Trata-se de comissionamento baseado no direito soberano divino de convocar alguns para serviços específicos. No caso de Jeremias, serviço profético.

Alguns dizem que a presciência determina a predestinação. Prefiro conjecturar em minhas limitações humanas que pré-conhecimento e predestinação são dois atributos que coexistem num só ato de Deus.

Nos próximos artigos veremos que há uma profusão de versículos no AT e NT que mostram explicitamente a responsabilidade do homem em rejeitar ou receber a salvação em Cristo. E como a livre escolha humana não compromete a soberania de Deus. Os versículos são numerosos. Lamentavelmente a religião opta pelos versículos em menor quantidade e mais difíceis para alimentar heresias pertubadoras que não se apresentam como tais. Para os princípios essenciais da palavra de Deus não deve haver democracia. Entre dois posicionamentos antagônicos concernentes a salvação, um é verdade e o outro é mentira. Desnudar para desconstruir o que historicamente se apresenta como esquema explicativo da verdade sendo ao contrário uma mentira é uma necessidade.

Em Cristo que nos liberta das vacas sagradas das teologias humanas para vivermos sem os fardos religiosos adoecedores.

Por Sandro Moraes